terça-feira, 16 de novembro de 2010

ai, juro que desisto de arranjar mil maneiras de tentar conquistá-la, juro que eu tentei, me esforcei e até acabei saindo do meu padrão, mas nem assim eu consegui. É que eu ainda não estou acostumada com o fato de que nem sempre a gente consegue fazer as coisas do jeito que a gente quer. Mesmo que eu não queira, eu sei que as coisas vão continuar assim, eu acordando todos os dias contando as horas pra que chegue o momento em que eu vou vê-la e sentir tudo aquilo como sempre acontece. Sei que assim que eu chegar naquele mesmo lugar, não vou conseguir tirar os olhos daquela entrada, e toda vez que eu estiver longe meus pensamentos estarão nela. As aulas continuarão demorando dias pra acabar e ela mal sabe do meu desejo de encontrá-la e da saudade que eu sinto daquele abraço quando estou longe. Os intervalos serão os mesmos e a saída vai ser como de rotina. A famosa espera pelo ônibus vai continuar gravada na cabeça e toda vez que ele passar eu vou me lembrar que é a hora da despedida, é a hora que ele vai levar embora aquela menina que desde o começo do ano me chama tanta atenção. Ao mesmo tempo que eu queria saber o que se passa na cabeça dela, eu ensurdecia quando imaginava a possibilidade de ouvir o que meu coração não queria.

sábado, 6 de novembro de 2010

é incrível como as histórias são sempre as mesmas, só os personagens que mudam..sempre tem aquela que gosta mais, a que sofre mais, a que trai, a que se vinga, a que leva mais a sério e a que sai rindo no final. Que vontade que bate de mandar aquela carta de novo, aquela que tirou um peso de mim e a que te fez crescer e perceber o quanto eu queria o seu bem, mesmo sofrendo. Mas agora é diferente, aquela carta não é mais pra você.